"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Lisboa - Cascais e Sintra - Portugal

Janeiro 2012

Nossa passagem por Lisboa foi rápida demais e infelizmente, pouco conhecemos desta linda cidade.


Monumento à Revolução de 25 de Abril  que colocou fim à Ditadura.


Miradouro do Parque Eduardo VII



Praça Marquês de Pombal

O estadista, governou entre 1750-77. A sua imagem, está no alto da coluna, com a mão pousada num leão (símbolo de poder), com os olhos virados para a Baixa.

Na base do monumento, as imagens alegóricas representam as reformas políticas, educacionais e agrícolas que efetuou. As figuras de pé representam a Universidade de Coimbra, onde criou uma nova Faculdade de Ciências. As pedras partidas na base do monumento e as ondas representam a destruição causada pelo Terremoto de 1755. As esculturas e inscrições no pedestal que relatam as proezas de Pombal podem ser vistas seguindo a passagem subterrânea para o centro da praça. A calçada em volta da rotunda está decorada com as armas de Lisboa.




A Torre de Belém foi construída Sec.XVI na era das Descobertas, para a defesa de Lisboa, em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente. Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas  mais modernas e mais eficientes, foi perdendo a sua função. Depois passou a ser controle aduaneiro, telégrafo e farol. Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Patrimônio Cultural de Toda a Humanidade.

O monumento é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas. 





O Padrão dos Descobrimentos foi inaugurado em 1960, nas celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (O Navegador). Evoca claramente a expansão marítima e foi projetado como uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique ( com uma pequena caravela na mão), seguido de 33 heróis da história portuguesa.  Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos.Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, (descobridor do Brasil), Fernão Magalhães, o escritor Camões e muitos outros. O monumento apresenta  o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada.   


Foto net
Rosa dos Ventos, esculpida em pedra, presente da África do Sul, fica de frente ao Padrão dos Descobrimentos.



A doca de Bélem oferece uma capacidade correspondente a 170 embarcações com mais de 6m de comprimento; e a 24 embarcações inferiores a 6m.


A Ponte 25 de Abril (primitivamente conhecida como Ponte Salazar, mas com a designação oficial de Ponte sobre o Tejo) é uma ponte suspensa rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o estuário do rio Tejo na parte final e mais estreita — o designado gargalo do Tejo. Tem 155 m de altura.



Mosteiro dos Jerônimos.


Praça do Império



Praça do Império





Mosteiro dos Jerônimos - Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. 






Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém. 





Pastéis de Belém


Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda numa loja precisamente uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém.


Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.


Os pastéis de nata são uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa. Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.


A Oficina do Segredo na Fábrica dos Pastéis de Belém guarda a antiga receita secreta da confecção e preparação dos verdadeiros  Pastéis de Belém. Os mestres pasteleiros da Oficina do Segredo são os poucos detentores da receita, assinam um termo de responsabilidade e fazem um juramento em como se comprometem a não divulgar a receita.




Show de fado com jantar.





Além dos fadistas,há também apresentações de danças folclóricas portuguesas.

Clique aqui e veja um pout pourri de  Fados


O que não vi em Lisboa


Estação do Oriente de Santiago Calatrava.


Arco do Triunfo - Rua Augusta


A Praça dos Restauradores  é caracterizada pelo alto obelisco, erigido em 1886 que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640.

CASCAIS


A vila de Cascais é, desde finais do século XIX, um dos destinos turísticos portugueses mais apreciados por nacionais e estrangeiros, uma vez que o visitante pode desfrutar de um clima ameno, das praias, das paisagens, da oferta hoteleira e gastronómica variada.


Cascais fica a 30 km de Lisboa.



SINTRA


A Vila de Sintra inclui o sítio Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO 


Sintra possui uma unidade cultural de palácios e parques; de casas senhoriais e respectivos hortos e bosques; de palacetes e chales inseridos no meio de uma exuberante vegetação; de extensos fortes amuralhados que coroam os mais altos cumes da Serra, de conventos de meditação entre penhascos, bosques e fontes: de igrejas, capelas e ermidas, pólos seculares de fé e de arte. 


Palácio Nacional de Sintra



Sintra esteve sob o domínio romano, muçulmano, espanhol, justificando sua arquitetura rica e variada.



Na segunda metade do século XVI, Sintra foi um centro cortesão por excelência, incentivado pela presença de uma aristocracia em ascensão que aqui edificava os seus solares e quintas. 


Em 1981, o cineasta brasileiro Glauber Rocha, um dos mais importantes nomes do cinema moderno mundial, legítimo representante do barroco latinoamericano e terceiromundista, escolhe Sintra para ser, como ele próprio afirmou, "seu segundo e último exílio". Aos 42 anos, já com a saúde debilitada, problemas financeiros,  Glauber vai a Sintra já ciente de que sua vida chegara ao fim. "O preço pago pela liberdade artística", dizia. Um mistério: por várias vezes, anos antes, Glauber afirmara que morreria aos 42, o que, de fato, ocorreu. "Sintra é um belo lugar para morrer", afirmou.Porém, morreu no Rio de Janeiro.


Sintra possui um clima agradável que atrai turistas nos meses mais quentes.


Há vários pálácios e museus para se visitar em Sintra



O Bar Piriquita é famoso pelo seu doce...


Travesseiro de Amêndoas



O garçom não era muito gentil, mas o doce é esplêndido.

JANEIRO 2012