"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Aracaju - Sergipe - Museu da Gente Sergipana

Fevereiro 2018

 Museu da Gente Sergipana
 Para esta postagem recorri aos dois sites abaixo e "roubartilhei" fotos e informações. 
 http://www.museudagentesergipana.com.br/
  https://www.trilhacultural.com.br/museu-da-gente-sergipana-uma-visita-ao-premiado-museu-mais-    interativo-nordeste/


O museu está localizado no prédio do antigo colégio Atheneu Dom Pedro II, popularmente chamado de “Atheneuzinho”, uma construção que data de 1926 e que passou por um cuidadoso trabalho de restauração.



O Museu foi inaugurado em 2011. È composto de foyer, átrio, auditório, loja de lembranças (loja da Gente), salas de exposições temporárias e diversos espaços destinados a exposições permanentes.


Na entrada, do lado direito, uma homenagem a Zé Peixe, citado no meu post anterior.

A visita ao museu pode seguir nesta ordem: o auditório, os espaços Nossas Feiras, Nossos Falares, Nossos Leitos, Nossos Pratos, Nossas Roças, Midiateca, Nossas Praças, Nossas Histórias, Nossos Cabras, Nossos Marcos, Nossas Festas, Nossas Coisinhas, Nossos Trajes, e, por fim, os “estúdios” de Cordel e Repente e as salas de exposições temporárias.


Foyer -  fica a recepção, a loja, as Exposições Temporárias e o acesso à parte superior. 




No momento de nossa visita, um grupo ensaiava neste espaço. Há sempre uma programação de apresentações culturais no Museu. 




Nossas Feiras -representa uma feira livre fictícia do interior do estado, onde o visitante tem a oportunidade de interagir com um feirante virtual, o Josevende, que oferece seus produtos e aproveita para conversar. Através de um microfone, o visitante é convidado a sair do papel de ouvinte, para ser também um interlocutor, interagindo com o “José” e conhecendo muitas expressões utilizadas no estado.


Nossos Falares - inúmeras palavras e expressões tipicamente sergipanas. Algumas, por serem mais antigas ou por só serem utilizadas em determinadas comunidades, chegam a surpreender até a moradores do estado. Algumas das expressões que podem ser conhecidas são “a pusso” e “ximar”, que significam respectivamente, forçado (ex.: Ele comeu a pusso) e pedir insistentemente (ex.: O cachorro está ximando a comida). A partir desse espaço é possível ver, no centro do átrio, um mapa que representa todas as regiões do estado e, acima dele, existe um enorme “jereré”, rede utilizada para a pesca de crustáceos.





Nossos Leitos - O visitante é convidado a entrar em um túnel, a sentar em um pequeno barquinho, e a “navegar”, vagarosamente, nas imagens de ambientes naturais sergipanos que são mostradas por quase 180º. Os barquinhos comportam até 4 pessoas, as quais têm a oportunidade de passar alguns minutos apreciando a vegetação e os animais existentes em diferentes pontos do estado de Sergipe. 





Nossos Pratos - Em uma mesa existente no meio da sala, o visitante tem a oportunidade de, com as mãos, simular que está levando ingredientes para o centro da mesa, com o intuito de tentar descobrir como preparar pratos típicos sergipanos. Quando todos os ingredientes são descobertos, aparece uma breve explicação sobre determinado prato.




Nossas Roças - outro joguinho, dessa vez simulando o cultivo de itens básicos para a alimentação, bem como a criação de animais que produzam insumos para o consumo humano. Esse é outro atrativo que costuma fazer a alegria das crianças.



 
A Midiateca está no meio das salas abertas à visitação. No centro desse espaço, uma mesa repleta de fones de ouvido e telas sensíveis ao toque, possibilita que a pessoa conheça um pouco mais das manifestações folclóricas, das festas populares e dos marcos arquitetônicos. Também dessa sala, é possível apreciar, mesmo que por trás dos vidros das portas, a bela vista para o rio Sergipe e para a Barra dos Coqueiros. 
Na parede, um painel de tecido e renda, resume toda a história de Sergipe em ordem cronológica. A foto do centro mostra parte do acabamento do painel com renda irlandesa, estrela do artesanato sergipano.


Nossas Praças -Esse espaço costuma trazer um sentimento de saudosismo aos mais velhos, e de curiosidade e expectativa nas crianças. No centro dessa sala existe um carrossel. No momento em que ele é manualmente girado, uma simpática música ecoa pela sala, e a imagem começa a girar seguindo a rotação do “brinquedo” e o visitante pode passear por algumas das principais praças do estado, como a de São Francisco, em São Cristóvão, a da Matriz, em Laranjeiras, e a Fausto Cardoso, em Aracaju.


Nossas Histórias - Esse espaço é praticamente um labirinto de espelhos, onde, ao andar pelo ambiente, a iluminação dos espaços expositivos é acesa e a pessoa tem a oportunidade de ver itens do artesanato local, bem como indumentárias típicas, entre outras coisas. Além de ver, é possível ouvir gravações com explicações a respeito do que é mostrado.
  



Nossos Cabras - Em três telas são mostradas personalidades sergipanas (ou que tenham alguma relação com o estado). Com o uso de fones de ouvido, é possível conhecer, por exemplo, um pouco mais da história do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, do filósofo, poeta e jurista Tobias Barreto, e também do cangaceiro Lampião, que, apesar de não ser sergipano, rondou o território do estado por muitos anos e inclusive foi morto em terras sergipanas.





Nossos Marcos - Em uma espécie de mesa, o visitante gira um pião, e o local onde ele para. define qual marco arquitetônico do estado será mostrado. É possível visualizar algumas das mais importantes igrejas, bem como alguns palácios.




Na parede, este painel de retalhos bordados mostra elementos da cultura sergipana.
 Nossas Festas - Jogando a Amarelinha você aciona  uma festa com sua música equivalente. 

Nossas Coisinhas - A princípio, a pessoa acha que é uma enorme parede cheia de cubos repletos de pequenos objetos. Mas, ao se aproximar, é possível notar que tudo aquilo é, na verdade, um enorme jogo de memória. Nos recipientes do jogo são mostrados os mais diferentes objetos representativos da cultura local.

     
Nossos Trajes - quando alguém se posiciona em determinado ponto de um espelho, é possível visualizar a pessoa supostamente vestida em trajes nada convencionais. Esses trajes são vestimentas utilizadas por “brincantes” das mais variadas manifestações folclóricas do estado. 
“Estúdios” de Cordel e Repente

No estúdio de cordel decorado por dezenas de coloridos livretinhos de Cordel, o visitante, em frente a uma tela e a um microfone, “declamar” o que aparecerá para ser lido. Ao final, é possível assistir a um vídeo de como foi a declamação e, se a pessoa desejar, é possível que a gravação vá direto para o canal do museu no Youtube. Quem não desejar se ver no Youtube, é só recusar o envio, sem maiores complicações.


No estúdio dedicado ao Repente, o visitante tem a oportunidade de escutar  um Repentista e, no momento certo, continuar e fazer a sua improvisação com a ajuda de palavras com rimas na parede. Esse espaço tem basicamente a mesma funcionalidade do outro, ou seja, tudo será gravado e fica a critério da pessoa publicar ou não na internet.(https://www.trilhacultural.com.br/museu-da-gente-sergipana-uma-visita-ao-premiado-museu-mais-interativo-nordeste/)

Laurister e eu gravamos um Repente e autorizamos a publicação no Youtube, porém ainda não conseguimos visualizar.


Exposição Mamulengo do Cheiroso: A Magia do Teatro de Bonecos.



Não deixe de visitar as exposições temporárias.


Este é o estacionamento com  painéis pintados por artistas sobre a cultura sergipana.


O Museu fica aberto das 10 horas às 16 horas. Sábados e Domingos fecha às 15 horas Não abre às Segundas Feiras. Para uma visita interativa você precisa de pelo menos 2 horas.


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