"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

São Paulo - SP

5 e 6 de setembro 2014
Na nossa ida para uma viagem ao Peru, passamos por São Paulo e aproveitamos para curtir um pouquinho o muito que São Paulo tem a oferecer.



No dia 5, sexta feira, fomos ver na Faap "Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos"
União de  músicas de espetáculos que nada tem a ver um com o outro,  com um resultado surpreendente. O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,em-todos-os-musicais-de-chico-buarque-em-90-minutos-as-letras-contam-a-historia,1539300O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,em-todos-os-musicais-de-chico-buarque-em-90-minutos-as-letras-contam-a-historia,1539300
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,em-todos-os-musicais-de-chico-buarque-em-90-minutos-as-letras-contam-a-historia,1539300O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,em-todos-os-musicais-de-chico-buarque-em-90-minutos-as-letras-contam-a-historia,1539300Veja  aqui uma crítica que ilustra muito  bem esta fantástica apresentação.



No dia 6, sábado,  fomos ao CCBB ver a Mostra Ciclos - Criar com o que temos.
14 artistas expõem suas incríveis obras até o dia 27  de outubro.
-Na entrada a Cabeça de Chiclete onde o auto retrato do artista é suporte para o chiclete mascado.
-Comendo a Cidade -Uma maquete representando o centro de São Paulo feita com 600 kg de biscoitos e que, a partir das 11 h do sábado poderia ser devorada pelo público.
-Um imponente lustre chamado A Noiva feito de absorventes íntimos (OB)
-Fantasma de Egushi, feito de um trailer desfiado por uma máquina industrial.
-Vamos Dar um Tempo - Banheira feita com lâminas de barbear, simboliza o acolhimento da banheira e a tensão que a lâmina causa.
-Desarme - transformação de armas (apreendidas de narcotraficantes mexicanos) em instrumentos musicais. Para o artista,  transformar armas em objetos positivos, exorciza-os dos males que causaram.
-Espelho de lixo nº 3- fragmentos de objetos encontrados no lixo, responde aos movimentos do público.
-Copos de plástico - imensa topografia feita com copos descartáveis.
-Micro dados - Projeção de vídeo mapeada sobre lixo eletrônico trazendo-os de volta à vida.
-Eurípedes é convidado a ouvir uma história contada pela garota da foto. Linda história.
-Nuvem de Parede - câmeras de ar de pneus entrelaçadas formando nuvens negras que remetem à poluição da cidade.
-Modelo para a sobrevivência - Estrutura complexa feita com palitos de dentes.
E mais 4 obras que não estão na foto, porém não menos importantes.




Em seguida, fomos assistir, na Sala São Paulo, um concerto com participação do Coro Infantil da Osesp,  regência de Wagner Polistchuk (trombonista da Osesp e um dos regentes titulares da Sinfônica da USP) e a participação da cantora Adriana Calcanhotto.
No repertório: Pedro e o lobo, de Prokofiev; (narração de Adriana Calcanhoto); a estreia de Festa dos bichos, de André Mehmari (peça encomendada pela Fundação Osesp); e uma seleção de composições populares intitulada Canções de Partimpim, em arranjos assinados também por Mehmari.



Após o Concerto na Sala São Paulo, o melhor estava por vir. Meu reencontro, após 46 anos, com minha querida e amada amiga Albinha  no Mercado Municipal. Nós nos conhecemos em 1966 na Faculdade de Filosofia - Curso de Pedagogia em Uberlândia. Ela cursou os dois primeiros anos e se mudou para São Paulo. Foram dois anos de uma convivência saudável, festiva e muito, muito feliz. Apesar dos anos negros de Ditadura, nossa juventude nos conduzia à uma inocente alienação típica dos anos 60, em que festas, amigos, paqueras importavam mais e éramos muito felizes. Em 1968 encontrei com a Alba em São Paulo e, desde então,  nunca mais nos vimos. Perdemos contato. Em 2013 "achei" a Albinha no Facebook. E, agora, indo a São Paulo, marcamos de nos encontrar e este encontro se deu. E foi como se tivéssemos nos visto no dia anterior e não há 46 anos. Prova de que quando há amizade de verdade, a sintonia é eterna. Tenho certeza que, nem que seja através das redes sociais, não nos perderemos mais de vista e teremos nossa amizade cada vez mais fortalecida e, quem sabe, a Albinha  ainda nos presenteará com sua vinda a nossa querida Uberlândia.



No Mercado Municipal um programa imperdível é comer o delicioso Pastel de Bacalhau. Eurípedes afirma: fila de quase 2 horas e Chopp a R$8,50 "não tem preço". 

 No dia seguinte, (7/9) embarcamos para Lima, Cusco, Machu Pichu e retornamos a São Paulo no dia 13 de setembro. Ao desembarcarmos em Guarulhos, recebemos de brinde, dois cupons de 10 dólares cada, para usarmos no Dutty Free. Dia de Sorte. 
Fomos então para Congonhas, tomar o vôo para Uberlândia e vejam que maravilha o painel de Eduardo Kobra, no corredor de desembarque do Aeroporto.


"Na década de 50, os paulistanos estacionavam seus carros em frente ao Aeroporto de Congonhas e subiam uma escadinha instalada no local, para ver as decolagens dos aviões. Registrada em fotos históricas, a cena inspirou o artista plástico Eduardo Kobra a criar um painel no corredor de desembarque dos passageiros. Intitulada de "Praia dos Paulistanos".
Segundo Kobra, a pintura tem 17 por 3 metros. "A ideia inicial era fazer algo relacionado a Santos Dumont. Mas comecei a pesquisar imagens no acervo do aeroporto e quando encontrei esta cena, fiquei fascinado", conta. Originalmente em preto e branco, o retrato ganhou uma releitura colorida. "Essa é uma característica do meu trabalho, uma imagem realista, mas com cores e sombras, como a pintura de Oscar Niemeyer, que fiz na Avenida Paulista."  (
http://vejasp.abril.com.br/materia/kobra-obra-congonhas)
Você sabia que no Aeroporto de Congonhas tem uma lanchonete com preços controlados, também conhecida como lanchonete popular?  O estabelecimento tem no cardápio uma lista com 15 produtos vendidos a preços controlados pela Infraero.


" A nova lanchonete – BC Express-Food & Beverage – está localizada no piso de acesso ao edifício-garagem do aeroporto, em uma área de 68,57 m², e oferece um serviço de autoatendimento por meio de bancada de serviço, na qual o usuário pode se servir de modo fácil e rápido.
 Além de Congonhas, contam com lanchonetes populares os aeroportos de Curitiba e Londrina (PR), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Natal (RN). Nos aeroportos do Galeão, Santos Dumont (RJ) e Salvador (BA), as lanchonetes populares estão em fase de instalação."
Chegando em Udi, na aterrissagem, depois de tocar o solo, o piloto arremeteu a aeronave e disse que o vento atrapalhara o pouso e após uns 5 minutos de sobrevoo, aterrissou. Eu, que estava na janela, acredito que ele errou e não admitiu o erro, pois não tinha nadica de vento.  Graças a Deus o piloto acertou na segunda e estamos em casa, aguardando a próxima viagem.