"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Belém do Pará


06 a 10 de Setembro de 2013

Para se ter idéia da riqueza e beleza da cidade de Belém do Pará, veja o vídeo abaixo, editado por Eloy Nunes.


 
Belém tem vários codinomes como: Metrópole da Amazônia", "Cidade das Mangueiras", "Cidade Morena", "Belém do Pará", "Terra do Carimbó", "Antiga Paris N'América".











"Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio  influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial"




Ficamos hospedados no Hilton Hotel, localizado na Av. Presidente Vargas, em frente a Praça da República e ao Teatro da Paz. Muito bem localizado.



Do hotel pudemos assistir à Parada do Dia de 7 de Setembro, onde as Forças Armadas foi amplamente representada pelo Exercito, Marinha e Aeronáutica. Representantes do Suriname também se apresentaram.
 
Dia 09 de setembro  de 2013 o Hotel nos brindou com esta deliciosa torta como cortesia pelo aniversário do Eurípedes. Foi simpático.
 
Praça da República

"Antes de se chamar Praça da República, o local onde está o monumento, era chamado de largo da Campina e depois, com a construção de um armazém para guardar pólvora, passou a chamar-se Largo da Pólvora.

Nesse largo foi erguida uma forca, embora não haja registro de execução. A área também serviu de cemitério, onde os corpos dos escravos e pobres eram sepultados em cova rasa. Durante o Império, a praça chamava-se Pedro II, em homenagem ao Imperador. Em 1878, com a inauguração do  Teatro da Paz, iniciou-se um tímido processo de urbanização. Só com a queda do Império, o espaço recebeu a denominação de Praça da República."
- São tantos detalhes que compõem o cenário da Praça da República que é quase impossível descrever todos. Os túneis, formados pelas mangueiras, não só na Praça como também em várias ruas, são uma atração imperdível. As mangueiras já em plena frutificação encanta os olhos.
 
- O Monumento à República - (Veja mais abaixo)
 
-A mulher que passeia nua pela Praça e ninguém se importa. Nós a vimos na feira de domingo, andando tranquilamente, sem causar qualquer estranhamento. Dizem que ela é figura presente também no Mercado Ver o Peso. E ainda tem uma outra que tira a roupa e cobra 1,00 para se vestir. Assim que ganha o dinheiro se despe novamente.
 
- O Bar da Praça - tem um tablado com mesinhas do lado esquerdo, e nas sextas feiras apresenta música ao vivo.


 
Ainda na Praça da República o Chafariz das Sereias, um conjunto alegórico em ferro fundido importado da Europa, representando pequenas sereias em estilo art noveau.

-Alegorias femininas-Samarita, Flora, Vênus e Ana Reta. Ana Reta é a  representação de uma figura feminina nua, com colar de contas ao redor do pescoço e coroa de flores e penas na cabeça. O olhar da mulher é voltado para baixo, seus braços e pernas flexionados com a perna direita suavemente suspensa.

-Os dois prédios recém restaurados denominados Museu Comercial.

-Coretos, fontes, mini anfiteatros compõem este patrimônio maravilhoso, que eu desconheço algo, pelo menos, semelhante em outro lugar.



"O Monumento à República de 1897 é, na verdade, um conjunto de esculturas.

01. Marianne francesa com as insígnias revolucionárias da sua identidade, no alto do monumento.

02. Grupo escultórico representando o Progresso Nacional, na forma de um gênio alado apoiado sobre um leão, símbolo da força, levantando o estandarte da república, gritando: “Liberdade”.

03. Grupo escultórico representando a História, na forma de uma formosa mulher que registra na página de um grande livro, sustentado por um pequeno gênio, a data da proclamação da república.

04. Nas laterais do monumento situam-se dois gênios sentados, tendo em suas mãos tarjas sobre as quais está escrito em uma probidade e na outra união."

O Teatro da Paz está, também, dentro da Praça da República.

Fiquei penalizada ao ver o descaso do Poder Público com a linda Praça da República. Muitas colunas quebradas, fontes completamente secas ou muito sujas, os coretos abandonados sujos e sofrendo a ação do tempo. Lixo espalhado, a praça transformada em xixizódromo, espalhando mau cheiro. Enfim, nem se trata de muito dinheiro para revitalizá-la. É só vontade política. A população deve, tem a obrigação de cobrar providências das autoridades responsáveis.

Theatro da Paz

Inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, o teatro possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia.



-Fachada principal do Teatro - Em 1904 foi retirada uma coluna do pátio frontal superior do Teatro, que era em número de 7, o que feria os preceitos arquitetônicos do período neo-clássico, que pede número par de colunas em frontarias

-A entrada do Theatro com escadaria em mármore de Carrara e bustos de José de Alencar e Gonçalves Dias.

-Avisos de Não Fumar em vários idiomas.

-Sacada lateral para onde os frequentadores se dirigiam nos intervalos para fumar e refrescar.
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Salão nobre (Foyer) onde eram realizados bailes, recitais, agora sem utilização para preservar o piso em madeira.

-O theatro possui 900 lugares com acústica perfeita. No primeiro andar, os camarotes destinados aos barões da borracha, sendo que o do centro foi construído para o Imperador que nunca pisou lá. Hoje é usado pelo Governador. O segundo piso era usado pela classe média, comerciantes, funcionários públicos. O 3º andar não possuía cadeiras e era destinado aos escravos, cocheiros, e viúvas que perdiam o lugar na sociedade após a morte do marido.

-O palco e o fosso da orquestra.



Uma parte do Regulamento do Theatro. Bom de ver.


 
-Fachada lateral do Theatro.

-Lustres de cristal francês, piso em mosaico de pedras portuguesas , afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.

-Os degraus da escada que conduzem ao 1º andar são revestidos com placas de cobre, pois caso o Imperador fosse ao Teatro, passaria por estas escadas. A partir do 2º andar as placas não existem.

-O teto do salão nobre, de um artista pernambucano, retrata as musas da música.

-No alto da fachada, quatro medalhões das musas das artes cênicas: música, poesia, comédia e tragédia. No centro, o Brasão do estado do Pará.

- Na balaustrada, duas luminárias representando o dia e a noite.

Em cartaz, o XII Festival de Ópera, de 08 de agosto a 28 de Setembro 2013, com todos os ingressos esgotados. No encerramento haverá uma apresentação na Praça que será gratuita.

Praça Batista Campos


 
Foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era uma das praças mais belas de Belém.

Obedecendo ao plano “jardins sem grades”, a praça possuía quatorze entradas. Mais tarde os calçadões da Praça receberam revestimento de mosaico português com motivos marajoaras. A praça possui coreto, cursos d'água com pontes e está jardinada com árvores nativas.

Desde 1997, a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos (AAPBC) também ajuda a preservá-la.

Mangal das Garças

O Mangal das Garças, inaugurado em 12 de janeiro de 2005, está localizado às margens do rio Guamá, em pleno centro histórico de Belém do Pará, no entorno do Arsenal da Marinha. O parque ecológico é resultado da revitalização de uma área de 40.000 m², uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense. As matas de várzea, os animais da região e mais de trezentas espécies de árvores nativas estão presentes no espaço



-Guindaste a vapor Sec XVIII

-O Farol de Belém, com 47 metros de altura, a monumental torre-mirante do Mangal das Garças oferece dois níveis de observação. (O rio e a cidade.)
-Viveiro das Aningas ou Viveiro dos Pássaros, onde o visitante tem contato direto com uma impressionante quantidade de pássaros.
-O Borboletário (Reserva José Márcio Ayres), numa área de 1.400 m², o ambiente é o primeiro do gênero da região Norte e já é apontado como o maior de todo o Brasil.
-Orquidiário.
-Criatório e Viveiro de Plantas.
-O Museu Amazônico da Navegação.
-Mirante às margens do Rio Guamá
O Espaço ainda conta com o Manjar das Garças, um dos melhores restaurantes da capital.

Espaço São José Liberto

"Inaugurado em 11 de outubro de 2002, o Espaço São José Liberto é uma referência cultural, turística, comercial e do patrimônio arquitetônico de Belém. O prédio principal data de 1749, erguido pelos frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade para ser o convento de São José. Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, o prédio abrigou, ao longo de mais de dois séculos de existência, olaria, quartel, depósito de pólvora, hospital, cadeia pública e presídio. Na segunda metade do século XX foi ampliado."



O local renasceu como Espaço São José Liberto, abrigando o Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão.

A Capela se destaca com seu Cristo suspenso, as paredes originais de pedra e a pintura de estrelas no teto. Espaço dedicado a celebrações religiosas, a Capela também é palco de apresentações de música erudita e instrumental, saraus literários, lançamentos de livros e outros eventos artísticos.

O Jardim da Liberdade – único jardim gemológico do país - desperta surpresa e encantamento. Projetado pela renomada paisagista Rosa Kliass, o Jardim da Liberdade tem forma de mandala, reunindo alguns dos principais elementos da natureza: a água que purifica, as plantas que renovam o ar, os cristais, ametistas e citrinos que energizam o ambiente. Na fonte central, três grandes quartzos – um com quase 2 metros de altura -, dão uma pequena mostra da imensa riqueza mineral que repousa no subsolo amazônico. Em torno do jardim estão as seis lojas de comercialização de jóias, das quais cinco oferecem peças criadas e confeccionadas sob a inspiração da diversidade cultural da Amazônia. Para atender a todos os segmentos, o espaço tem uma loja de joias antigas.

Além da comercialização de artesanato, a Casa do Artesão reserva ainda o Coliseu das Artes, arena que recebe espetáculos de teatro, dança, música, grupos folclóricos e os mais diversos tipos de arte popular e erudita, um espaço só para exposições, o mezanino (destinado a atividades de capacitação e a outros eventos)

Parque Residência

Residência oficial dos governadores do estado a partir de 1934, hoje abriga a Casa da Cultura.



A pavimentação de pedras portuguesas por todo o parque, as luminárias de ferro, as estátuas de belas mulheres cobertas de tecido delicado, o palacete do início do século XX, o Coreto, o orquidário. Tudo isso, ao som de araras, periquitos e outros pássaros da região, tornam o Parque da Residência um pedaço de uma outra Belém. Um retalho do sonho urbanístico do início do século passado em pleno centro da cidade.

Ao fundo fica a Estação Gasômetro- Sua antiga estrutura de ferro pertenceu à Companhia de Gás do Pará. Mas desde 1997, abriga um teatro com 400 lugares e um espaço privilegiado para eventos diversos. O Anfiteatro também é uma boa opção para quem quer assistir peças de teatro ou apresentações musicais ao ar livre, ou ainda, simplesmente, sentar e aproveitar a paisagem.

O Restaurante Restô do Parque atrai centenas de pessoas para o local. Almoçamos lá. Comida típica: Maniçoba, Pato ao Tucupi, Filhote, etc.

Museu Emílio Goeldi

Criado em 1871, em 1893, o governador Lauro Sodré mandou vir do Rio de Janeiro o naturalista suiço, Emílio Goeldi

O zoólogo assumiu a direção do Museu com a missão de transformá-lo em um grande centro de pesquisa sobre a região amazônica. Sua estrutura foi modificada para enquadrá-lo às normas tradicionais de museus de história natural, e foi contratada uma produtiva equipe de cientistas e técnicos. Em 1895, criava-se o Parque Zoobotânico, mostra da fauna e flora regionais.



O Parque é, atualmente, uma das principais áreas de lazer da população de Belém, além de ser utilizado como instrumento de educação ambiental e científica. Possui cerca de 2.000 árvores nativas da região, como samaúma, acapu e cedro, e 600 animais, muitos deles ameaçados de extinção, comoo peixe-boi, a arara-azul, o pirarucu e a onça pintada. Possui, ainda, um aquário com uma mostra de peixes e ambientes aquáticos amazônicos. Além disso, mantém uma exposição permanente sobre a obra de Emílio Goeldi e as primeiras coleções formadas pelo naturalista. O Parque recebe mais de 400 mil visitantes anualmente, entre moradores de Belém e turistas.

Complexo Feliz Lusitânia

O Complexo Turístico Feliz Lusitânia está localizado na região mais antiga de Belém e abriga o Forte do Presépio, a praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, a Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra) e a Catedral Metropolitana.



No entorno do Complexo, fica o Palácio Lauro Sodré onde funciona o Museu do estado do Pará é um belo exemplar da arquitetura de Landi, e foi construído para abrigar a sede da então província portuguesa do Grão-Pará e Maranhão que se transferira de São Luis para Belém, no século XVIII, quando também se transferia a capital da província do Brasil, de Salvador para o Rio de Janeiro.

- A Igreja de Santo Alexandre e o Museu de Arte Sacra.



A Catedral Metropolitana de Belém ou simplesmente Catedral da Sé, é parte importante da tradicional celebração do Círio de Nazaré, maior procissão do mundo ocidental. Após uma missa na catedral, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré parte em procissão da catedral até a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, acompanhada por centenas de milhares de pessoas.

Na fachada o coroamento das duas grandes torres, os relógios que foram importados da Europa e instaladas no templo em 1772. A Catedral da Sé possuí belíssimos desenhos feitos pelo arquiteto Landi, também guarda belíssimas telas criadas por renomados artistas europeus do século XVIII, localizados nos seus dez altares laterais, além de 28 candelabros de bronze, vitrais religiosos de grande valor artístico e um belo órgão francês do século XIX.



Forte do Presépio - No Forte, além de oferecer uma vista privilegiada para a baía do Guajará, abriga o Museu do Encontro, onde estão os vestígios arquitetônicos de vários períodos da fortaleza, além de objetos de cerâmica tapajônica e marajoara.



Casa das Onze Janelas - O prédio que deu lugar à Casa das Onze Janelas foi projetado pelo arquiteto italiano Antonio Landi, no século XVIII. Nela, podemos apreciar um grande acervo de arte contemporânea, importante referencial para as regiões Norte e Nordeste. Na Sala de Ensaios Visuais, acontecem as exposições de curta duração, com base em pesquisas ou em propostas que possam provocar discussões e reflexões sobre a arte do século XXI. O Boteco das 11 Janelas também funciona no prédio.

Mercado Ver o Peso

No século XVII, os portugueses instalaram um posto de fiscalização e tributos dos gêneros trazidos para a sede das capitanias. Este posto também tinha como atividade o controle do peso dos produtos comercializados. No Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, importantes edificações foram erguidas, entre as quais o Mercado de Ver o Peso.



O Complexo do Ver o Peso:

- Feira do Açai, o Mercado do Ferro, A Doca e os peixes que acabaram de chegar.



Caranguejos, Pescada Amarela, Tucunaré, Filhote, Xaréu, Camarão fresco, Poções mágicas, Viagra Natural, Jambu, Camarão seco. Passeio imperdível por este variado espetáculo de aromas e sabores.



Nestas fotos de Odilson Sá, o Mercado da Carne. Francisco Bolonha , instalou no seu pátio interno um belo conjunto arquitetônico de ferro, importado da Escócia, da fundição Walter Macfarlane & Co., composto de quatro grandes pavilhões, um pequeno chalé e uma estrutura que serviu primeiramente para suportar o reservatório de água e que se transformou, depois de desativado, em um magnífico mirante com escada em caracol. A inauguração aconteceu em 17 de dezembro de 1908 e por ser destinado, principalmente, à comercialização da carne passou a ser chamado, de Mercado de Carne.



Praça Siqueira Campos e seu Relogio em Belém e Borough Gardens, em Dorchester na Inglaterra. Os dois relógios são idênticos.

Estação das Docas

Antiga parte do Porto de Belém foi inaugurado como complexo turístico em 13 de maio de 2000.
O complexo turístico e cultural congrega diversos ambientes, entre eles: gastronomia, cultura, moda e eventos. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns e um terminal de passageiros.



Os Armazéns se dividem entre Artes, Gastronomia, Feiras e Exposições. Uma cervejaria com comida muito cara, show ao vivo, mas vazios. Quem sabe, se baixassem os preços a frequência aumentaria?
A sorveteria Cairu é bastante frequentada e o sorvete com frutas típicas do Pará é muito bom.
Ao Por do Sol às sextas feiras há apresentações folclóricas na Estação.

Passeio Fluvial a partir da Estação das Docas


Orla ao Entardecer

Horário: 17h30 / Duração: 1h30 / Saída de Terças a Domingos. Uma visão diferente da cidade em um passeio pela Baía do Guajará e Rio Guamá. Contemplando Belém de um de seus mais belos ângulos: Ver-o-Peso, Forte do Castelo, Cidade Velha, Porto do Sal, Estação das Docas, acompanhamento de guia especializado, danças folclóricas e muita diversão ao vivo, garantem a animação do passeio.
 
O carimbó apresentado pelos bailarinos e dançado por alguns turistas é um ritmo muito gostoso.  

Basílica de Nazaré


A Basílica de Nossa Senhora de Nazaré foi erguida em 1852 no mesmo lugar em que foi achada a imagem da Santa pelo Caboclo Plácido na cidade de Belém, às margens do Igarapé Murucutu, que atualmente não existe mais. Durante o Círio de Nazaré a imagem da Santa sai da Catedral Metropolitana de Belém (Sé) e segue em procissão até a Basílica. 
Já que a maioria população de Belém é católica, a procissão é uma das maiores do mundo.
 
O Círio de Nazaré, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa Católica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo cerca de seis milhões de pessoas em todos os cultos e procissões. Acontece no mês de Outubro,
-A corda, que sustenta a fé na padroeira , possui  média de 400 metros de comprimento e pesa aproximadamente 700 quilos, de puro sisal torcido, que requer maior sacrifício físico e emocional. Incorporada à celebração em 1868, originalmente substituía a junta de bois que até então puxava a berlinda da imagem. No ano de 2005 a direção do Círio, modificou o formato da corda, que ao invés de contornar a berlinda como normalmente era feito, a corda ainda do mesmo tamanho, veio na forma de um rosário, na tentativa de que não ocorressem atrasos no traslado.
 
Riquezas Arquitetônicas de Belém



Andando pela cidade, deparamos com inúmeros edifícios restaurados ou não, mas sempre muito bonitos.
 




































Palácio Bolonha , Uma das mais belas construções de Belém, o palacete Bolonha foi construído pelo engenheiro Francisco Bolonha, no início do século XX, que o construiu para sua esposa. Com um total de quatro andares, a construção é repleta que singularidades, como uma barbearia particular no térreo, ou as iniciais do nome do engenheiro escritas a ouro em algumas paredes, ou os diversos ambientes cujos forros foram feitos com os mesmos estilo e madeira da igreja de Nazaré.
 
Gastronomia Paraense
 


Spazzio Verdi para degustar a comida típica paraense.



No Mercado Ver o Peso, o Box nº 37 da Lúcia é o lugar certo para comer camarão e peixe.
No Box da Dona Helena, também se come  muito bem.
 
Vendedores de artesanatos oferecem seus produtos, como o tatu da foto.



Em frente ao Colégio M|arista na Avenida Nazaré, o melhor Tacacá de Belém, na barraca da Maria.
 
Clique aqui e veja como preparar um Tacacá, iguaria feita do tucupi e da goma extraídos da mandioca, camarão seco e jambu (erva que provoca uma dormência na boca).



 
O Pato no Tucupi está presente em todos os bufês dos Restaurantes de Belém. Clique  aqui  e veja  a receita. Além do pato é usado o tucupi e o jambu.




 Por fim, a Maniçoba, que eu não conhecia e não apreciei muito. Veja como é preparada. Clique aqui Maniçoba. Feita com as folhas da mandioca trituradas e cozidas durante uma semana para retirar o acido cianídrico, acrescido de carnes de porco  O aspecto é da feijoada.
 
A Cerveja Cerpa é deliciosa. Da Cerpa há variantes como a Tijuca, igualmente saborosa.


Observando Belém
 
-As pessoas são hospitaleiras e chamam todo mundo de "meu amor".
-Segundo a guia do barco "O Pará tem pobreza, mas não tem fome." Há fartura de peixe, açaí, mandioca.
-Fiquei impressionada com a reação das pessoas ante a presença da mulher nua, citada acima. É como se nada estivesse acontecendo. E a praça estava lotada, devido a feira de domingo.
-Há uma neurose coletiva com a violência. O tempo todo as pessoas estão recomendando para não andar a ´pé  pela cidade, porque é perigoso. O Centro Histórico só pode ser percorrido a pé. Difícil.
-Chove toda tarde. Se bem que, depois de chover na sexta e no sábado, não choveu domingo,  segunda, nem terça feira  até o horário em que saímos de lá. 
-O clima é muito úmido. Deixamos a janela da sacada aberta, o quarto ficou com o piso todo molhado, e as peças de roupa ficaram úmidas. Para mim que tenho rinite foi fantástico. Não espirrei nenhuma vez.
- Tem se a impressão que a partir de agora a cidade passa a viver em função da Festa do Círio de Nazaré que acontecerá em outubro.
- Belém completará 400 anos em 2016. Espero que as autoridades voltem os olhos para os problemas sociais  e para a recuperação do patrimônio arquitetônico fantástico que existe por lá.
- Várias pesssoas perguntaram o que íamos fazer em Belém. É surpreendente a quantidade de coisas que há para fazer. Sem contar que ainda tem Icoaraci, onde fabricam as cerâmicas;  a Ilha do Mosqueiro, e a Ilha de Marajó, que não fomos.
 
 
Na viagem de ida, o vôo  BH- Belém, tinha escala em Brasília e Marabá. Ao chegarmos em Marabá chovia muito e o Comandante tentou 3 aterrisagens e teve que arremeter por causa do vento, Não executou a escala e os passageiros que iam desembarcar foram para Belém e retornaram depois no mesmo vôo  que voltava a Belo Horizonte.. Quem ia embarcar em Marabá para Belém... não sei como fizeram.
 
No vôo de retorno, novamente com escala em Marabá,  embarcaram uma senhora hipertensa, com insuficiência renal. Antes da decolagem ela se sentiu mal. Veio Corpo de Bombeiros, Samu e constatado que ela não tinha condições para viajar, teve que desembarcar. Mais de uma hora de atraso.